Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Anderson Pereira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-06052020-214628/
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Resumo: |
Nesta pesquisa, buscaremos analisar o Oeste Paulista como realidade periférica particular que se reproduz no interior do capitalismo em sua fase monopolista-financeira, colocando em evidência e examinando as suas contradições. Isso nos levou a considerar a modernização desta realidade periférica na sua necessária relação com as contradições imanentes à reprodução mundial do capital. Reconhecendo a simultaneidade entre centro e periferia, ressaltamos a condição tributária da periferia em relação à potência produtiva do trabalho no centro da economia mundial. Ao considerar a periferia como simultaneidade ao centro, ou seja, regida pela valorização do valor a nível mundial, buscaremos analisá-la a partir da relação centro-periferia, portanto, determinada no âmbito da produção e das trocas mundiais de meados do século XX, onde o termo categorial desta simultaneidade é a abstração tempo médio de trabalho. São dois momentos que nos interessam nesta pesquisa: o primeiro, a reprodução crítica da cafeicultura no Oeste Paulista; o segundo, a modernização da agricultura a partir dos anos 60, com a ampliação da produtividade do campo, substituição do trabalho por capital e a introdução de novas culturas, particularmente a citricultura. Sendo assim, nosso principal objetivo é o de analisar a reprodução crítica da realidade agrária do município de Itápolis-SP, no Oeste Paulista, no período compreendido entre as décadas de 1940 e 1970, momento marcado pela crise da cafeicultura e do colonato e pela introdução e expansão de outras atividades agrícolas e do trabalho assalariado e, posteriormente, pela constituição de um Parque Agroindustrial no município, compreendendo o processo de reprodução crítica do capital como determinante para essa transformação. Entretanto, propomos uma forma de análise que buscará examinar as contradições desse processo de modernização periférica na sua necessária interação com a reprodução mundial capitalista em sua fase monopolista-financeira. |