Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Felipe Augusto Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-10032010-110259/
|
Resumo: |
A asma é uma doença com alta prevalência e leva a importantes danos funcionais à saúde e à qualidade de vida do paciente. A fisiopatologia da doença está centrada na inflamação crônica das vias aéreas que associada a uma disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA) favorece a hiper-reatividade e à obstrução brônquica. O treinamento físico pode modular a resposta autonômica e imune em indivíduos saudáveis e a sua prática de maneira regular também é recomendada para os pacientes asmáticos. Porém, permanece pouco compreendido o efeito do treinamento físico sobre a inflamação pulmonar e a modulação autonômica, bem como nos aspectos psicossociais e sintomatologia em pacientes asmáticos. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio na inflamação pulmonar, resposta autonômica, fatores relacionados à qualidade de vida (FRQV) e sintomatologia de pacientes adultos com asma persistente moderada ou grave. Casuística e Métodos: Foram estudados 53 adultos asmáticos divididos aleatoriamente nos grupos controle (GC; n=27) e treinado (GT; n=26). Os pacientes do GC (programa educacional + exercícios respiratórios) e GT (similar ao GC + treinamento aeróbio) foram acompanhados durante 3 meses, 2 vezes semanais. A capacidade aeróbia máxima (VO2max), função pulmonar, escarro induzido, fração de óxido nítrico no ar exalado (FeNO), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e 17 FRQV foram analisadas antes e após o treinamento. Os dias com sintomas foram avaliados mensalmente. Resultados: Observamos que os pacientes do GT apresentaram redução da FeNO e do número de eosinófilos no escarro induzido, um aumento do VO2max e a uma melhora dos fatores relacionados à qualidade vida e sintomas de asma (p<0,05). Nenhuma mudança foi observada na função pulmonar e VFC para ambos os grupos após o treinamento. Conclusão: Nossos resultados sugerem que um programa de treinamento físico é capaz de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, a qualidade de vida e reduzir a inflamação pulmonar sem influenciar o comportamento do SNA de pacientes asmáticos. |