Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Negro, Helena de Oliveira Belleza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-26062017-112626/
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Resumo: |
O presente trabalho trará a edição semidiplomática dos processos criminais e autos de devassa dos séculos XVII ao XX, bem como a análise do emprego dos diacríticos. O período escolhido proporcionará analisar a evolução do uso dos sinais gráficos agudo (´), circunflexo (^), grave (`) e til (~), bem como traçar uma similaridade entre os usos, contextualizadas às aplicações estabelecidas no período, quando existentes. O trabalho filológico estará presente em todas as análises realizadas e inicialmente partiremos da transcrição semidiplomática dos manuscritos, que nos possibilitarão identificar alguns fatores que contribuíram com a diversificação do uso dos diacríticos, bem como sanar dúvidas quanto a sua aplicabilidade. Após essa análise e a descaracterização de similaridades, ou seja, a minimização de dúvidas quanto a identificação do diacrítico, devido ao traçado utilizado, partimos para uma segunda etapa da análise do corpus: a diversificação dos usos nos diferentes séculos e suas motivações. Em paralelo, e não menos importante, buscaremos no contexto político-social as perspectivas socioculturais que apresentem a dinâmica na forma de apresentação e estruturação documental, bem como identificar os autores dos documentos e sua influência na elaboração dos autos. Buscando em gramáticas, ortografias e manuais de escrita das épocas relacionadas, estabelecemos relações entre o contexto social, político e ideológico refletidos nas obras linguísticas dos séculos XVI ao XX à utilização dos sinais diacríticos presentes na documentação. Essa correlação serviu-nos de base para que identificássemos similaridades entre os usos defendidos pelos gramáticos, ortógrafos e mestres e os escribas responsáveis pela feitura dos documentos. O objetivo desse estudo é apresentar novos contextos acerca do uso destes sinais gráficos a partir de uma análise linguística e histórico-social dos dados coletados nos autos de devassa, contribuindo assim com futuras pesquisas e estudos na área da filologia e da linguística histórica. |