Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Fernando Flores de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05052023-160432/
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Resumo: |
A lesão medular se dá por dois mecanismos diferentes: a lesão primária, ocasionada pelo trauma direto da medula, e a lesão secundária, decorrente da cascata inflamatória e da liberação de espécies reativas de oxigênio que consomem os mecanismos protetores antioxidantes celulares. Dentre esses agentes, destaca-se a glutationa (GSH) em sua forma reduzida. Os efeitos farmacológicos da glutationa (GSH) no tratamento da lesão medular secundária foram investigados de forma indireta, pela administração de fatores que estimulam sua produção, mas são escassos os trabalhos que avaliam o uso da glutationa (GSH) diretamente. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da glutationa (GSH) na recuperação funcional e histológica após lesão medular experimental em ratos. Foram submetidos 40 ratos Wistar à lesão contusa da medula espinhal produzida pelo sistema NYU Impactor. Os animais foram sorteados e divididos em quatro grupos, sendo: Grupo 1 - laminectomia e lesão medular contusa; Grupo 2 - laminectomia, lesão medular contusa e soro fisiológico (SF) 0,9%; Grupo 3 - laminectomia, lesão medular contusa e glutationa (GSH); Grupo 4 - laminectomia sem lesão medular. A glutationa (GSH) e o soro fisiológico foram administrados por via intraperitoneal. O Grupo 1 e o Grupo 4 não receberam nenhuma intervenção. Os animais foram avaliados quanto à recuperação da função locomotora em sete diferentes momentos pelo teste de BBB no 2º, 7º, 14º, 21º, 28º, 35º e 42º dias após lesão contusa na medula espinal. No 42º dia, os animais foram sacrificados para análise dos achados histológicos da medula lesionada. Nosso projeto experimental revelou melhores escores funcionais na avaliação com os escores BBB e Escada Horizontal no grupo submetido à GSH, assim como em relação à contagem de axônios cranial e caudal. As diferenças encontradas foram estatisticamente significantes nos escores BBB e na análise de contagem axonal |