Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Joel Pereira Bastos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-14102021-062832/
|
Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo identificar oportunidades do padrão de certificação ambiental ISO 14001:2015. Para isso é considerada a melhoria do desempenho e da gestão de riscos ambientais em unidades industriais certificadas em comparação com empresas não certificadas no padrão ISO mas que também adotam gestão ambiental sistêmica. A comparação é feita através da identificação do uso sistêmico de indicadores ambientais, do número de não conformidades legais, da gestão de riscos e oportunidades ambientais aos negócios, da prática de comunicação ambiental externa e da formalização e divulgação de funções e responsabilidades encontradas em Relatórios de Auditorias Ambientais compulsórias no Estado do Rio de Janeiro. As diferenças são significativas entre os dois grupos, ambos constituídos por empresas que adotam gestão ambiental sistêmica, recebem auditorias ambientais periódicas, estão classificadas como de alto e médio potencial poluidor e sujeitas a pressões legais, normativas e institucionais similares. Adicionalmente, questionários respondidos por auditores ambientais independentes, que não executam auditorias de certificação ISO, com questões versando sobre as mesmas variáveis de pesquisa analisadas nos relatórios fluminenses consolidam os resultados encontrados nos relatórios, e fornecem críticas. Ao identificar o uso sistêmico de indicadores ambientais, assim como o número de não conformidades legais no grupo de certificadas e no grupo de não certificadas, as diferenças são significativas e melhores para as certificadas. Porém, a identificação também demonstra baixa aderência, mesmo entre as certificadas, a dois outros requisitos-chave da versão de 2015 da norma: A identificação da gestão de riscos e oportunidades ambientais inseridas no planejamento dos negócios e a ampliação da comunicação ambiental para partes interessadas externas à organização. Tais lacunas apontam oportunidades de pesquisa e de melhorias no planejamento e práticas de implantação de uma gestão ambiental sistêmica, assim como em discussões quanto a qualificação necessária de auditores líderes. Discussões que a urgência das questões ambientais requer para atingirmos os objetivos de desempenho ambiental, gestão de riscos e de oportunidades ao meio ambiente e aos negócios que precisamos |