Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Luiz Fernando Duarte de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-135110/
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Resumo: |
Para se avaliar os efeitos de níveis crescentes de alimentos volumosos de catetos (Tayassu tajacu, (L.) WETZEL, 1977) e queixadas (Tayassu pecari, (LINK, 1977) adultos sobre a digestibilidade dos nutrientes, foram testados cinco tratamentos: T1 = 18,00%; T2 = 26,00%; T3 = 34,00%; T4 = 42,00% e T5 = 50,00% de feno de capim coast-cross (Cynodon dactylon) na ração, em um experimento de digestibilidade "in vivo". O delineamento estatístico utilizado foi o de quadrado latino do tipo 5 X 5. Durante cinco períodos experimentais cinco catetos machos. adultos, com peso variando de 22,3 a 25,8 kg e cinco queixadas machos adultos, pesando de 29,9 a 34,2 kg foram alojados em baias individuais, sendo utilizado o método de coleta total de fezes. Os coeficientes de digestibilidade médios correspondentes, respectivamente, aos tratamentos Tl, T2, T3, T4 e T5 são relacionados a seguir. Para os catetos: a) matéria seca: 75,83; 70,06; 66,95; 60,37 e 54,26%; b) matéria orgânica:: 79,29; 73,95; 70,10; 63,19 e 57,07%; c) proteína bruta: 83,67; 82,25; 83,07; 79,77 e 77,90%; d) energia bruta; 78,97; 73,90; 71,14; 64,73 e 60,15%; e) fibra bruta: 39,12; 28,41; 29,70; 31,53 e 21,29%; f) fibra em detergente neutro: 75,68; 74,44; 74,27; 76,49 e 75,89% e g) fibra em detergente ácido: 33,93; 30,22; 29,79; 24,03 e 14,74%. Para as queixadas: a) matéria seca: 75,17; 71,15; 67,89; 61,34 e 57,64%; b) matéria orgânica: 78,95; 75,22; 71,03; 64,73 e 60,54; c) proteína bruta: 81,34; 81,44; 81,65; 80,21 e 78,22; d) energia bruta: 77,90; 75,87; 71,21; 65,54 e 63,54%; e) fibra bruta: 41,95; 35,11; 34,42; 34,82 e 31,64%; f) fibra em detergente neutro: 75,86; 75,98; 74,05; 73,58 e 74,75% e g) fibra em detergente ácido: 33,90; 33,04; 32,50; 26,38 e 23,84%. A análise de variância mostrou que, em catetos, houve um decréscimo linear (P<0,01) nas digestibilidades da matéria seca (DMS = 87,466601 0,6489000X; r2 = 0,98), da matéria orgânica (DMO = 92,183750 0,6900750X; r2 = 0,99), da proteína bruta (DPB = 87,289551 - 0,1751750X; r2 = 0,83), da energia bruta (DEB = 89,667199 - 0,585000X; r2 = 0,98), da fibra bruta (DFB = 43,839000 - 0,4067000X, r2 = 0,64) e da fibra em detergente ácido (DFDA = 45,575500 -0,5621500X; r2 = 0,89), com o aumento no nível de feno de coast-cross da ração. No caso dos catetos, apenas a digestibilidade da fibra em detergente neutro não foi significativamente afetada pelos níveis crescentes de feno na ração. Para as queixadas, houve um decréscimo linear, ao nível de 1% de probabilidade, das digestibilidades da matéria seca (DMS = 85,707149 - 0,5611750X, r2 = 0,98), da matéria orgânica (DMO = 90,198750 - 0,5913750X; r2 = 0,99) e da energia bruta (DEB = 87,412401 - 0,488200X; r2 = 0,97) com o aumento nos níveis de feno na ração. Este aumento também provocou um efeito linear (P<0,05) na digestibilidade da fibra bruta (DFB = 44,478201 - 0,2614000X; r2 = 0,75). Ainda para as queixadas, houve apenas uma tendência não significativa de efeito linear (P<0,10) dos níveis crescentes de feno nas digestibilidades da fibra em detergente neutro (DFDN = 76,813752 - 0,0578751X; r2 = 0,46), da fibra em detergente ácido (DFDA = 40,241749 -0,3032750X; r2 = 0,72) e da proteína bruta (DPB = 82,898164 - 0684433X; r2 = 0,36). As equações entre parênteses descrevem os efeitos dos tratamentos sobre as respectivas digestibilidades, sendo que X representa o nível de feno de coast-cross na ração. |