Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mascaro, Laura Degaspare Monte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-17042018-130351/
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Resumo: |
A escritura frente a um passado violento e traumático é mais do que nunca orientada pelo que não se pode dizer, por aquilo que só apareceria inautenticamente, sejam estas marcas psíquicas ou físicas. No entanto, ela pode se fortalecer frente ao indizível e encontrar formas de apresentá-lo, transformando a relação da literatura com o real. Essa transformação sofre influência de outros campos do conhecimento na mesma medida em que os influencia. Este trabalho se propõe a analisar a obra La Douleur e a forma como Marguerite Duras enfrentou, por meio de sua escritura, o abismo produzido pelo evento da Segunda Guerra Mundial, contribuindo para sua transposição. O trabalho incide também, direta e indiretamente, sobre os processos de busca do direito à memória e à verdade, questionando como usualmente se dá a busca da verdade em processos de justiça de transição, e delineando as possibilidades de a literatura lidar com as feridas do passado, trazendo uma outra forma de se buscar a verdade e o sentido. |