Avaliação de cultivares de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) introduzidos em Porto Velho, Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Rodrigues, João Elias Lopes Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220207-225024/
Resumo: Em experimento instalado em Porto Velho, Rondônia, analisou-se as principais características relacionadas à adaptação e produção de cultivares de Pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) recém introduzidos na região norte do Brasil, visando uma introdução racional dessa especiaria, para posterior trabalho de propagação. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com 4 repetições, utilizando-se como tratamentos os seguintes cultivares de Pimenta-do-reino: Guajarina, Bragantina, Cingapura, Djambi e Belantung. Durante o transcorrer do experimento, foram feitas avaliações referentes ao crescimento vegetativo, através das medições da altura da planta, do crescimento lateral (diâmetro da projeção da copa) e número de ramos plagio trópicos dos cultivares. No 2º, 3º e 4º ano, foi determinada a produtividade dos cultivares, através da colheita manual das espigas, no estágio em que aproximadamente 1/3 dos frutos apresentavam-se de coloração avermelhada. Aos 18 meses por ocasião da primeira produção, avaliou-se a incidência da doença antracnose provocada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides e a % de desfolhamento das plantas, correlacionando-a com a produtividade dos cultivares. Nas condições em que foi conduzido o experimento, os resultados obtidos permitiram concluir que o cultivar Guajarina é o melhor para plantio em escala comercial, em Porto Velho, Rondônia, devido a sua alta produção de frutos, seu bom desempenho quanto ao crescimento vegetativo e maior resistência a incidência da doença antracnose e consequente desfolha que causa as plantas. Os cultivares Bragantina e Cingapura, embora apresentem um desempenho inferior ao Guajarina relativo a produção de frutos e resistência à incidência de antracnose e desfolha das plantas causada por essa doença, podem ser cultivados economicamente nas condições de Porto Velho, Rondônia. Os cultivares Djambi e Belantung, não devem ser recomendados para plantio em escala comercial, nas condições de Porto Velho, Rondônia, devido a seus baixos rendimentos e alta susceptibilidade à doença Antracnose.