Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Prado, Thiago Martimiano do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-03102017-092213/
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Resumo: |
Os comportamentos espectroeletroquímicos do ácido acetilsalicílico (AAS) e seu produto de hidrólise, o ácido salicílico (AS), foram estudados em soluções aquosas nas regiões de pH ácido, neutro e alcalino. Resultados para experimentos de voltametria cíclica sugeriram possíveis processos de eletro-oxidação e eletro-redução dos fármacos. O monitoramento do espectro de absorbância na região do UV-vis, simultâneo à medida de carga envolvida na eletrólise, permitiu a identificação de processos redox e o cálculo do número de elétrons envolvidos, aplicando a Lei de Faraday. O fármaco mostrou-se estável em pH ácido, reduziu em pH neutro e oxidou em pH alcalino. Tanto no processo de eletro-redução como na eletro-oxidação, os mecanismos propostos estabelecem o envolvimento de 1 elétron para a identificação de mudanças no nível molecular. Estas foram observadas pelas alterações de espectros de absorbância na região do UV-vis. Técnicas complementares, ressonância paramagnética eletrônica (RPE) e espectroscopia de transmitância FT-IR, foram usadas para a caracterização dos produtos obtidos em experimentos de eletrólise. As respostas espectrofotométricas associadas à processos eletroquímicos permitiram o desenvolvimento de método espectroeletroquímico para a detecção do fármaco em amostras reais contidas em soluções com pH neutro, utilizando a técnica de voltabsormetria derivada linear (DLVA). A interação entre os fármacos e íons de ferro no ambiente do estômago, foi simulada em experimentos in vitro, empregando eletroquímica e espectrofotometria. Na presença do AAS ocorreram interações fracas sem a interferência para a absorção de ferro pelo organismo. Em contrapartida, o AS interagiu formando um complexo estável com o Fe3+, podendo ser apontado como um potencial interferente para a absorção de ferro provocando anemia em indivíduos vegetarianos que fazem uso contínuo deste fármaco. |