Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Salgueiro, Fernanda Menezes França |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97131/tde-07102013-092237/
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Resumo: |
Os girinos de rã-touro, Lithobates catesbeianus, podem ser bons bioindicadores de condições ambientais. O objetivo desse trabalho foi determinar o potencial de toxicidade para L. catesbeianus de alguns dos principais agrotóxicos utilizados no cultivo de arroz irrigado. Foram realizados testes de toxicidade aguda para a determinação da CL50-96h do bentazon, penoxsulam, óleo vegetal, permetrina e carbofuran, separadamente, e da mistura desses agrotóxicos. Com esses resultados foram estimados os índices de segurança dos produtos. Girinos em fase pré-metamorfose foram expostos aos agrotóxicos na própria lavoura de arroz e em laboratório por 21 dias, para avaliar os possíveis efeitos crônicos destas substâncias, separadamente e da mistura, sobre o quadro hematológico, metamorfose (regulada pelo eixo tiroideano), e também o possível potencial mutagênico através do teste do micronúcleo. A CL50-96h para girinos foi de 4530 mg/L para o bentazon; 7,52 mg/L para o penoxsulam + 145,66 mg/L do óleo vegetal; 81,57 mg/L para o óleo vegetal, 0,10 mg/L para a permetrina, 29,90 mg/L para o carbofuran (ingredientes ativos) e, 38,79 vezes a dose utilizada no campo para a mistura desses produtos. Foi determinado risco ambiental apenas para o inseticida permetrina. Nos testes in situ, as águas de irrigação não apresentaram toxicidade aguda para os girinos. A taxa de metamorfose não diferiu entre os tratamentos, demonstrando que os agrotóxicos utilizados nas doses indicadas não tem ação desreguladora do eixo tiroideano. As análises do micronúcleo mostraram aumento significativo de eritrócitos micronúcleoados para os testes in situ e, no laboratório, para o herbicida bentazon e para a mistura dos agrotóxicos. As análises hematológias mostraram diminuição da hemoglobina e número de eritrócitos no teste de campo, retornado aos padrões normais na semana seguinte. No laboratório houve queda na contagem de eritrócitos para o bentazon, aumento do VCM e HCM para o bentazon e penoxsulam; aumento do CHCM para o penoxsulam e para a mistura dos agrotóxicos. Para a série branca não houve diferenças no teste in situ, mas obtivemos aumento dos números de neutrófilos dos girinos tratados com o bentazon. |