Trabalho informal nos espaços públicos no centro de São Paulo: pensando parâmetros para políticas públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Itikawa, Luciana Fukimoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-03032010-154458/
Resumo: Cinco hipóteses explicam a permanência do trabalho informal nos espaços públicos do Centro de São Paulo como ocupação precária e vulnerável: 1- Incapacidade estrutural do mercado de trabalho formal de absorção de mão-de-obra: informalidade como processo mundial e exceção permanente no formato do capitalismo brasileiro; 2- Desconhecimento do comércio informal de rua como produção do espaço urbano: modificação de atributos espaciais: valorização, competição, posse, etc.); 3- Exploração oportunista da clandestinidade dos trabalhadores na forma de corrupção e clientelismo; 4- Marketing urbano e Segregação Espacial: articulação entre as elites locais, Poder Público e agências multilaterais no intuito de promover a revitalização do perímetro estudado, expulsam ou isolam sistematicamente os trabalhadores de rua; 5- Inoperância das políticas públicas: o conhecimento insuficiente ou parcial do comércio de rua resulta na formulação de políticas públicas descoladas da realidade e, portanto, inoperantes. A partir dessas hipóteses,foi possível pensar parâmetros para políticas públicas que superem a polarização entre intolerância e permissividade em relação à atividade.