Frequência da doença arterial coronariara (DAC) e características das placas ateroscleróticas avaliadas pela angiotomografia computadorizada multislice em pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos relacionado ao controle glicêmi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tavares, Carlos Augusto Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-14082013-161717/
Resumo: O número de pacientes com diagnóstico de diabetes aumenta a cada dia. Infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) constituem as principais causas de óbito neste grupo. Ruptura da placa aterosclerótica coronariana é o mecanismo fisiopatológico para (IAM) em 2 a cada 3 casos e as características destas placas mais vulneráveis e propensas a ruptura como:remodelamento positivo do segmento vascular afetado e placa não calcificada com baixa atenuação podem ser avaliadas pela Angiotomografia. Objetivo: Avaliar a frequência de doença arterial coronariana e as principais características de vulnerabilidade dessas placas ateroscleróticas em diabéticos assintomáticos considerando o grau de controle glicêmico através da Angiotomografia Computadorizada Multislice. Desenho do estudo e Métodos: 90 pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos, avaliados,entre junho de 2011 a setembro de 2012, entre 40 e 65 anos de idade, tempo de duração do diabetes inferior a 10 anos, submetidos a avaliação clínica, laboratorial e Angiotomografia Computadorizada de artérias coronárias com 320 colunas de detectores. Resultados: Dos 90 pacientes, 42,2% (n=38) apresentaram doença arterial coronariana a Angiotomo sendo n=11 no grupo A1c < 7% e n=27 no grupo A1c >=7% com diferença estatística (p=0,0006). 14 indivíduos apresentaram doença arterial coronariana significativa (obstrução do lúmen superior a 50%), n=3 no grupo A1c<7% e n=11 no A1c>=7% (p=0,02). O tipo de placa não calcificada predominou no grupo A1c>=7% (p=0,005) e 29% dos diabéticos com doença coronária apresentaram lesões ateroscleróticas classificadas como mais vulneráveis que predominaram no grupo A1c>=7% (p=0,04). Conclusão: O paciente diabético assintomático apresenta além de elevada frequência de doença arterial coronariana possui grande número de placas classificadas como vulneráveis pela Angiotomo e portanto predispostas a ruptura e evento coronariano agudo, principalmente no grupo A1c > =7%