Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Zoppa, Letícia Maria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-19032013-112741/
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido para avaliar as correlações entre as características de carcaça avaliadas por ultrassonografia em diferentes tempos de confinamento em bovinos Nelore castrados e não castrados. Foram avaliados 242 bovinos durante os anos de 2009, 2010 e 2011. Em cada ano, metade dos animais foram castrados após a desmama, com aproximadamente 12 meses de idade e mantidos a pasto, juntamente com os não castrados até o início do confinamento. Os animais foram alimentados com dieta de alto concentrado (85%) e confinados por período de 56 a 140 dias. A cada intervalo de aproximadamente 28 dias os animais foram pesados e avaliados por ultrassonografia para determinação de área de olho de lombo (AOLU) e espessura de gordura subcutânea (EGSU) na região entre a 12ª e 13ª costelas e espessura de gordura subcutânea na picanha (EGPU). No início do confinamento foi avaliada a altura da garupa dos animais determinação do escore de frame. A condição sexual dos animais influenciou a maioria das características de carcaça avaliadas em todos os períodos. O peso vivo inicial apresentou altas correlações com os demais pesos avaliados durante o experimento. As correlações do peso vivo com a espessura de gordura ao abate foram inferiores nos animais não castrados quando comparados aos castrados. Características avaliadas no início do confinamento apresentaram média acurácia para estimar a EGSU após 140, 112 ou 84 dias de confinamento (R²=0,47; 0,56 e 0,60, respectivamente) para machos castrados e 0,32; 0,12 e 0,60, respectivamente, para não castrados. A EGSU foi a principal variável que compôs os modelos de predição, seguido pelo peso vivo e escore tamanho, enquanto que a AOLU e a EGPU tiveram pouca contribuição para a estimativa do tempo de confinamento. As características de carcaça, aliadas ao escore de tamanho podem ser utilizadas em conjunto com o peso vivo dos animais, visando uma maior uniformidade de acabamento no momento do abate. No entanto, estudos adicionais são necessários para o aprimoramento e validação desses modelos. |