O som (in)conformado: manutenção e ruptura na produção musical de games brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Farias, Vicente Reis de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-16082023-153129/
Resumo: Esta tese reflete sobre as práticas de produção de música para jogos no Brasil. Com base na literatura sobre o áudio para jogos é possível verificar que existem padrões estéticos recorrentes na produção de jogos que estabelecem determinados gêneros musicais como mais ou menos apropriados para determinados tipos de jogos. A fim de verificar como estes padrões estéticos são interpretados na produção brasileira de jogos, realizamos entrevistas com pessoas que trabalham na área de criação sonora pra jogos e analisamos 17 jogos produzidos no Brasil nos últimos 20 anos, dentro de um recorte que chamamos de mainstream nacional. As entrevistas nos permitem observar que estes padrões estéticos operam como uma manutenção de expectativas, principalmente da direção do jogo. No entanto, estas pessoas entrevistadas transparecem um movimento de ruptura com os padrões estéticos musicais por meio de hibridizações. Os jogos analisados nos permitem perceber de que maneiras esse tensionamento entre manutenção e ruptura se apresenta na produção brasileira de jogos. É notável que a busca por uma internacionalização é um dos principais fatores na manutenção dos padrões estéticos. Desta forma, há uma forte tendência na produção de jogos que priorizam a aceitação de um público externo ao Brasil.