Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elaine Cristina Carvalho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-20062017-110136/
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Resumo: |
No presente trabalho, optou-se por adotar preceitos teóricos e metodológicos fundamentados nos princípios da interdisciplinaridade, a fim de melhor compreender os processos que resultaram na construção da Paisagem em estudo, a partir da lógica da rede viária romana do Noroeste Peninsular, pois são grandes eixos com uma influência persistente na morfologia histórica. Reconhecendo, assim, que sua incorporação na análise arqueológica pressupõe sua abordagem como um sistema complexo e dinâmico no qual diferentes fatores - naturais, culturais, materiais, econômicos, ideológicos e políticos - interagem e evoluem conjuntamente. Daí a opção pela perspectiva metodológica denominada Arqueologia da Paisagem vinculada ao ferramental Geotecnológico. É nesse sentido que aplicamos uma metodologia de estudo utilizando o ferramental geotecnológico interagindo com outras fontes disponíveis, tais como: fontes textuais, itinerários, epigrafia, miliários, pontes, dados ambientais e arqueológicos. As geotecnologias permitem integrar o conhecimento geográfico com o conhecimento arqueológico e historiográfico. Esses aspectos viabilizam uma análise mais integrada das redes viárias antigas, em particular dos itinerários que ligavam as três capitais conventuais do Noroeste Peninsular Romano fundadas por Augusto: Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta. A partir da análise de cálculos de rotas ótimas foi possível observar que a lógica de mobilidade da rede viária romana, iniciada com a reorganização administrativa implementada por Augusto, priorizava ligações entre núcleos urbanos localizados em pontos estratégicos de controle do território e de tráfego de mercadorias. Dessa forma, as vias, além de estabelecerem ligações, a escalas variadas, entre os principais aglomerados populacionais, também garantiam a defesa e afirmação do poder de Roma sobre os territórios conquistados. |