Modos de coordenação da marcha em pessoas na fase crônica de acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Antonio, Beatriz de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-31102019-095344/
Resumo: O acidente vascular cerebral é um evento que compromete o sistema neurológico em diversas funções refletindo no desempenho motor. O déficit motor é resultado de uma série de anormalidades que modificam a coordenação. Este estudo verificou as estratégias de coordenação adotadas, bem como a interação coordenativa na marcha auto-selecionada em indivíduos pós-acidente vascular cerebral. A cinemática 3D dos segmentos inferiores foi analisada em 18 sujeitos na fase crônica. Os padrões e a variabilidade da coordenação foram comparados entre os membros parético e não parético utilizando a análise do vetor codificado. Um teste de contração voluntária isométrica balística máxima dos extensores do joelho parético foi feito e comparado a variabilidade das articulações. Esse estudo encontrou predominância do modo distal em todas as subfases de apoio e modo misto de coordenação na segunda metade do balanço, sugerindo assimetrias entre as subfases. A dominância do modo distal indicou restrição e limitações articulares dos segmentos proximais, sugerindo pouca sinergia e interação coordenativa. Encontramos correlação positiva entre o indicador de força e a variabilidade de coordenação, sugerindo que uma variabilidade diminuída do joelho estaria relacionada ao aumento de força dos extensores do joelho. Os resultados deste estudo contribuem para a compreensão dos mecanismos de coordenação motora adotados por pessoas pós-Acidente Vascular Cerebral durante a marcha auto-selecionada