Ser artifície na América Portuguesa: trabalho e organização laboral no Recife setecentista (o caso da irmandade de São José)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barbosa, Renata Bezerra de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10122015-162057/
Resumo: A partir do estudo de caso da Irmandade de São José do Recife, esta dissertação tenta compreender como os oficiais mecânicos carpinteiros, pedreiros, marceneiros e tanoeiros estavam organizados profissionalmente e como esses trabalhadores eram valorados na vila do Recife, ao longo do século XVIII. Trata-se de um século muito importante para o Recife, pois é nessa centúria que ele vivencia uma intensa expansão urbana, e busca seu estabelecimento como vila, investindo, sobremaneira, em sua materialidade. Com o setor construtivo extremamente aquecido e o mercado de trabalho em ampliação, os oficiais mecânicos dos quatro ofícios anexos do Recife unem-se e fundam uma confraria religiosa sob o patrocínio de São José, em 1735. Assim, acreditamos ser esta confraria, a Irmandade de São José, um espaço privilegiado para melhor compreendermos como esses profissionais estavam organizados no Recife setecentista e o papel que tiveram nesse particular contexto. Trata-se de um estudo embasado na História Social, que teve como objetivo principal identificar possíveis mudanças na organização desses trabalhadores no decorrer do século XVIII, principalmente, a partir do governo pombalino, quando a capitania de Pernambuco recebe um novo incremento em sua economia.