Efeito do confinamento na aderência entre barras de aço e concreto de alta resistência à compressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zulini, Isabela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-06012020-124553/
Resumo: O presente trabalho buscou investigar o efeito do confinamento no comportamento da aderência em concreto de alta resistência, na faixa de 70 MPa. Para isso, foram realizados ensaios de arrancamento de carregamento monotônico com um trecho aderente central de comprimento igual a três vezes o diâmetro da barra longitudinal isolado por trechos não aderentes de cinco vezes o diâmetro da barra, variando os seguintes parâmetros: diâmetro da barra longitudinal, de 10 mm, 16 mm e 20 mm; cobrimento de concreto, sendo a relação entre o diâmetro do corpo-de-prova e da barra igual a 8, 9 e 15; adição de fibras de aço, no teor volumétrico de 1%; e inclusão de armadura transversal helicoidal. A partir da análise experimental, foi possível verificar que o aumento no diâmetro da armadura longitudinal promoveu um aumento na tensão de aderência máxima e no deslizamento último, exceto no caso onde houve a mudança de ruptura de arrancamento para fendilhamento (de 16 mm para 20 mm). Também, constatou-se que a inclusão de fibra metálica no concreto de alta resistência foi o mecanismo mais eficiente de confinamento no âmbito da aderência. Além disso, os resultados obtidos experimentalmente foram comparados com os modelos teóricos de autores da literatura e com as equações para a resistência de aderência descritas nas normas brasileira, americana e europeia. Por fim, concluiu-se que todas as prescrições normativas estão a favor da segurança, com uma grande margem de tolerância para a resistência de aderência.