Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barros, João Antônio Volpini de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-19052022-151241/
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi caracterizar os tipos de ataques realizados por equipes do futsal brasileiro, sob a influência das variáveis contextuais. Trataram-se de dois estudos, O estudo 1, caracterizou e identificou as interações entre os tipos de ataque e as variáveis contextuais do futsal. Procurando entender como as variáveis alteram o jogo e sua eficácia. O estudo 2, teve como direcionamento avaliar o contra-ataque das equipes do futsal brasileiro. Para tal analisou-se um total de 43 jogos da liga brasileira de futsal (29 jogos de 2019 e 14 jogos de 2020) que corresponderam a 10391 ações ofensivas (estudo 1), dos quais 1043 foram os contra-ataques (estudo 2). O estudo 1 teve como indicadores analisados: i) tipo de ataque; ii) recuperação da bola; iii) resultado da ação; iv) local da partida; v) período do jogo; vi) resultado momentâneo; vii) situação na classificação; viii) resultado final. E o estudo 2, adicionalmente aos indicadores do primeiro, utilizou os indicadores de: tipos de contra-ataque; região final e inicial; quinto jogador e número de passes. Os resultados indicam que os ataques terminados sem finalização representam 71,3% do total de ataques. Que o ataque posicional (80,3%) é o tipo de ataque predominante (p < 0,001), com contra-ataque (10,0%) e bola parada (9,7%) como tipos de ataque situacionais. Com os dados ponderados, a bola parada apresentou o maior índice de finalização (67,8%) e o contra-ataque o de gols (6,0%). O período final do jogo teve a maior incidência de gols (0,7%) e contra-ataques (2,7%). As equipes mandantes apresentaram maior número de ataques (51,6%), finalizações (14,5%) e gols (1,1%). Estar e/ou sair vencendo aumentou a realização de contra-ataques e a chance de vitória. Já o estudo 2, indica que o tipo de contra-ataque assistido (58,1%) foi mais frequente que o individual (41,9%). Que mais contra-ataques terminaram sem finalização (53,3%) do que com finalização (40,7%) ou gols (6,0%). A recuperação de bola direta (86,6%) foi a principal forma de início do contra-ataque, seguida por ação do goleiro (12,1%) e recuperação indireta (1,3%). Quando estavam empatando (44,1%) ou vencendo (35,0%), as equipes realizaram mais contra-ataques que perdendo (19,9%). Por fim, o contra-ataque é um tipo de ataque que se inicia no campo de defesa, através de uma recuperação direta da posse de bola e tende a terminar na região do ataque. O resultado mais comum é terminar o contra-ataque sem finalização, porém, contra o quinto jogador adversário, a possibilidade de finalizar cresce, assim como sua eficácia. |