Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Angelin, Leonidas Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-06022024-180433/
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Resumo: |
Introdução: A lesão medular traumática é uma das principais causas de incapacidade motora, e atualmente não existem tratamentos totalmente eficazes para essa condição. No entanto, estudos baseados em estimulação elétrica epidural medular têm apresentado avanços importantes para a reabilitação motora, mesmo na fase crônica da doença. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo principal a investigação da eficácia da estimulação elétrica epidural medular na recuperação da motricidade em ratos com lesão medular e, secundariamente, esclarecer os mecanismos por trás de possível melhora. Métodos: (1) Aprimoramos o modelo de lesão medular por impacto controlado no sentido de causar danos graves e permanentes ao longo de 2 meses. (2) Desenvolvemos e testamos um dispositivo implantável de estimulação medular epidural para ratos, incluindo eletrodo e gerador implantável. (3) Avaliamos a eficácia da estimulação elétrica epidural. Para isso, utilizamos 60 ratos Wistar, divididos nos seguintes grupos: i) lesão grave com estimulação elétrica epidural (n=15), ii) lesão grave isolada (n=15), iii) implante isolado sem bateria (sham, n=15), iv) controle, sem manipulação cirúrgica. Todos os animais foram submetidos a avaliações semanais através do índice BBB, teste de plano inclinado e teste de OpenField, iniciando-se uma semana antes da lesão e continuando por um período de oito semanas. Após esse período, os animais foram sacrificados, suas medulas espinhais foram explantadas e preparadas para análise histológica (hematoxilina-eosina) e imuno- histoquímica para NeuN, beta-III-tubulina e sinaptofisina. Finalmente, núcleos neuronais NeuN+ foram quantificados por estereologia, e intensidade de fluorescência para beta-tubulina e sinaptofisina foi aferida em microscopia de epi-fluorescência. Resultados: O grupo estimulado apresentou melhora significativa no índice BBB em relação ao sham (5,2 ± 1,9, vs. 4 ± 1,9, p<0,05, respectivamente), A análise estereológica demonstrou uma contagem média de células neurais significativamente maior no grupo stim em relação a sham (1783 ± 2 vs. 897 ± 3, p<0,001). A análise de intensidade de fluorescência revelou sinal de sinaptofisina significativamente mais intenso no grupo stim em relação a sham (1294 ± 46, U.a. unidade arbitraria vs. 1198 ± 23, U.a p<0,01). Nossos dados sugerem um potencial regenerativo e protetivo secundário da estimulação elétrica epidural em ratos submetidos ao modelo de lesão medular traumática por impacto| |