Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Yamada, Mônica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-23052013-105359/
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Resumo: |
Introdução - A dieta hiperlipídica é uma das principais causas da obesidade, provocando importantes alterações metabólicas, como aumento de gordura corporal, dislipidemia e resistência à ação da insulina. Além disso, a obesidade gera um quadro inflamatório crônico e de baixa intensidade no tecido adiposo branco, que é caracterizado pela ativação de vias inflamatórias, como a via do fator de transcrição nuclear kappa B (NF-kB), que é responsável pela transcrição de genes com ação pró-inflamatória, como o fator de necrose tumoral (TNF)-alfa e a proteína quimiotática para monócitos (MCP)-1. A erva-mate (Ilex paraguariensis) contém compostos bioativos, como o ácido clorogênico, a quercetina e o kaempferol, os quais apresentam a capacidade de modular a expressão de genes envolvidos na resposta inflamatória. Objetivo - Investigar o efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate sobre os parâmetros metabólicos e sobre a resposta inflamatória no tecido adiposo branco de ratos alimentados com ração hiperlipídica. Material e métodos - Ratos machos Wistar foram submetidos à ração controle ou hiperlipídica por 12 semanas. Após esse período, 12 animais de cada grupo foram eutanasiados, constituindo os grupos baseline. O restante dos animais foi distribuído em quatro grupos que receberam, por gavagem, o extrato aquoso de erva-mate (1 g/kg massa corporal/dia) ou água, durante quatro semanas. Após esse período, todos os animais foram eutanasiados. Durante a 12a e a 16a semana do protocolo experimental, os animais foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose e ao teste intraperitoneal de tolerância à insulina. A partir do sangue, foram determinadas as concentrações de glicose, de insulina e de biomarcadores inflamatórios, bem como o perfil lipídico. A composição corporal foi determinada por meio da análise química da carcaça. A partir do tecido adiposo periepididimal, foi avaliada a expressão das proteínas chaves envolvidas na inflamação crônica e na resistência à ação da insulina, por Western blot, bem como a expressão gênica de adipocinas por PCR em tempo real. Resultados - A ração hiperlipídica provocou aumento da adiposidade, alteração do perfil lipídico, intolerância à glicose e inflamação sistêmica. No tecido adiposo periepididimal, a ração hiperlipídica provocou redução da fosforilação da AKT nos animais estimulados agudamente com insulina. A ingestão do extrato aquoso de erva-mate, por quatro semanas, reduziu o ganho de peso corporal e melhorou o perfil lipídico nos animais alimentados com a ração hiperlipídica em relação ao correspondente grupo tratado com água. Contudo, o extrato aquoso de erva-mate não foi capaz de reverter as demais alterações metabólicas provocadas pela ingestão da ração hiperlipídica. Conclusão - A ingestão da ração hiperlipídica promoveu alterações metabólicas, todavia, não induziu inflamação crônica no tecido adiposo periepididimal. Por outro lado, a ingestão do extrato aquoso de ervamate foi capaz de reduzir o ganho de peso corporal e melhorar o perfil lipídico dos animais que consumiram a ração hiperlipídica |