Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Basso, Rafael Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-04092019-104704/
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Resumo: |
O crescimento do mercado de cervejas artesanais tem demandado inovações. Uma abordagem que se destaca neste contexto é o uso de leveduras não convencionais em processos controlados de fermentação. Para ter melhores resultados neste cenário é fundamental que o produtor conheça as capacidades e limitações das leveduras que serão utilizadas na produção de cervejas. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar características fisiológicas, essenciais e complementares, de uma cepa de Brettanomyces anomalus e uma Torulaspora delbrueckii para a produção de cervejas, comparando-as com duas cepas de Saccharomyces cerevisiae já utilizadas na indústria cervejeira. Avaliou-se o perfil cromossômico das leveduras (cariotipagem), a capacidade de crescimento em diferentes substratos e fontes de carbono, bem como em diferentes concentrações de etanol e compostos de lúpulo, a capacidade de esporulação, floculação, produção de sulfeto de hidrogênio (H2S), formação de espuma e a evolução da fermentação em função do tempo. Foram observadas diferenças entre os padrões cromossômicos das quatro leveduras. A intensidade de produção de H2S foi maior para a B. anomalus (WLP640) quando comparada com T. delbrueckii (WLP603), que foi classificada com a mesma intensidade de produção da S-33 (S. cerevisiae). As duas leveduras não convencionais atenderam às características fisiológicas essenciais para fermentação de cervejas. A B. anomalus foi capaz de metabolizar diversas fontes de carbono, como glicose, frutose, sacarose, maltose, matotriose e celobiose, ao passo que a T. delbrueckii cresceu apenas em glicose, frutose e sacarose, apontando sua potencial aplicação para produção de cervejas com teor alcoólico reduzido ou seu uso em inoculações sequenciais ou co-inoculações com outras leveduras. Ambas apresentaram crescimento em teores alcoólicos de 4% e 8%, ao passo que T. delbrueckii tolerou maior concentração de compostos do lúpulo em relação à B. anomalus, que não foi capaz de crescer em meio com as maiores concentrações combinadas de álcool (8% v/v) e α-ácidos (80 mg/L). Os resultados permitem concluir que as leveduras B. anomalus e T. delbrueckii possuem potencial para a produção de cervejas, desde que seja observada a compatibilidade de suas características fisiológicas com a expectativa acerca das características da cerveja. |