Mito, arte e educação: o imaginário em Harry Potter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Valim, Julio Pancracio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08122014-104552/
Resumo: Os aspectos próprios aos processos de formação pessoal acontecem, também, em âmbito escolar, entretanto, são mobilizados por instâncias que extrapolam as práticas educativas institucionalizadas. Fundamentados em uma reflexão filosófica sobre as distintas concepções pedagógicas que se articulam em torno de diferentes compreensões da condição humana, procuramos, dessa maneira, articular a função da arte na formulação de conhecimentos aos saberes adquiridos por meio da experimentação do mito. Para tanto, valemo-nos de uma abordagem antropológica do imaginário e seus processos criativos, inspirada no pensamento de Gilbert Durand, cuja configuração nos apresenta os símbolos como uma estrutura sintética, intermediadora das pulsões subjetivas e intimações cósmico sociais, operantes na apreensão criativa de uma determinada realidade, revelando o desenrolar dos trajetos formativos enraizados nos campos da cultura e evidenciando o potencial pedagógico das narrativas ficcionais. Dessa maneira, focalizando os elementos sensíveis envolvidos na prática da educação, concebida em sua realização estética, como propõe Duarte Júnior, elaboramos uma leitura mitohermenêutica de Harry Potter, isto é, uma interpretação dos símbolos dinamizados pela trama mitológica. Este método de leitura foi adotado a fim de darmos forma ao imaginário constituído em torno da saga, delinear uma de suas possíveis significações simbólicas e apontar, junto ao percurso do herói, as transformações existenciais que acompanham a passagem da vivência egocentrada à experiência comunitária.