Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Barros, Ingrid Bergman Inchausti de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-180446/
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Resumo: |
Sclerotinia minor é um patôgeno do solo que causa a podridão de esclerotinia em alface. Esta e considerada uma das doenças mais limitantes na produção desta hortaliça por ser de difícil controle. Neste trabalho, numa primeira etapa, procurou-se identificar fontes de resistência e avaliar a reação de espécies selvagens de Lactuca e cultivares de L. sativa ao S. minor. Numa segunda etapa procurou-se fazer hibridações interespecíficas e posterior obtenção de população segregante para seleção, visando resistência ao S. minor. O material utilizado nestas investigações constou de 18 introduções de espécies tais como L. aculeata, L. quercina, L. dregeana, L. virosa, L. augustana, L. saligna, L. altaica, L. serriola e L. sativa (tipo selvagem) e cerca de 22 cultivares de alface (L. sativa). A avaliação da reação de resistência foi feita através da inoculação artificial das plantas com esclerócios de S. minor e expressa em porcentagem de área foliar atacada, de plantas mortas e índice de resistência. A introdução PI 271938 (L. virosa) foi a mais resistente e mostrou-se a mais promissora fonte de resistência ao S. minor. Várias introduções das outras espécies e os cultivares Celtuce, Valmaine e Gallega apresentaram resistência de campo, do tipo tolerância ao patógeno, relacionada a arquitetura foliar erecta. Os cultivares de alface dos grupos Great Lakes e Manteiga foram altamente suscetíveis ao S. minor. Foram feitos cruzamentos entre L. sativa e o F1 (L. sativa x L. serriola) com L. virosa, como o progenitor polinizador. A compatibilidade dos cruzamentos foi avaliada pelo número de sementes por capítulo e de plantas híbridas obtidas na cultura de embrião. Os cruzamentos apresentaram fortes barreiras interespecíficas como inviabilidade dos embriões e esterilidade, devidas a interações incompatíveis de fatores de natureza gênica e polimorfismo cromossômico. O grau de compatibilidade foi variável em função da congruência entre os genótipos parentais. As sementes híbridas foram rudimentares, com embriões imaturos, porém plantas híbridas de Lactuca spp com L. virosa foram recuperadas pela cultura in vitro de embriões. O estádio ideal dos embriões para serem implantados no meio de cultura é com oito dias após a polinização. A esterilidade masculina dos híbridos foi determinada pela observação da morfologia das anteras e a do lado feminino, pelo número de sementes obtidas através do retrocruzamento unidirecional para L. sativa ou L. serriola. No híbrido interespecífico a esterilidade masculina foi total mas a feminina foi parcial, permitindo a obtenção de sementes através do retrocruzamento com L. sativa ou L. virosa. A tentativa de usar L. serriola como espécie ponte entre L. sativa e L. virosa não foi viável. |