Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bartolomei, Lívia Tonelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-18112019-185217/
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Resumo: |
No presente trabalho, fizemos uma investigação teórica e histórica sobre a introdução do conceito de gênero no campo da psicanálise, desde John Money e seus estudos sobre o hermafroditismo, passando por Ralph Greenson e o conceito de des-identificação, até chegar a Robert Stoller, psicanalista reconhecido como o primeiro pesquisador da área a se debruçar profundamente sobre o tema e a formular o conceito de identidade de gênero. Apresentamos também as ideias de Jean Laplanche e sua Teoria da Sedução Generalizada, chegando à ideia de gênero como um fator envolvido na sedução generalizada e à importância da designação na constituição do gênero na criança. Em seguida, passamos à compreensão do pensamento de Paulo de Carvalho Ribeiro no que concerne ao nosso tema de pesquisa, trabalhando o conceito de identificação feminina primária, bem como a imitação e a noção da passividade como marca das origens do sujeito psíquico. Posteriormente, analisamos e discutimos dois fenômenos humanos: o filme \"Eu, Mamãe e os Meninos\", que traz como personagem principal um rapaz às voltas com questões sobre sua sexualidade e sua identidade de gênero; e o fato clínico de uma adolescente que também se angustiava por conta de questionamentos em relação ao mesmo tema. Procuramos articular diferentes aspectos teóricos acerca da construção da feminilidade e da masculinidade por meio dos conceitos apresentados. Buscamos, como diria Laplanche, colocar a teoria psicanalítica para trabalhar, ou seja, expandir o campo das interpretações acerca das identidades de gênero |