Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Jordana Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-15122014-154829/
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Resumo: |
A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania e no Brasil, as principais espécies causadoras da leishmaniose cutânea são Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) amazonenses. O tratamento da leishmaniose apresenta diversas dificuldades, portanto é fundamental a descoberta de novos fármacos ativos, podendo ser detectada em células cultivadas in vitro e também em animais íntegros, através da técnica de bioimageamento. Neste trabalho, propusemo-nos a produzir linhagens de L. (V.) braziliensis e L. (L) amazonenses expressoras de luciferase e caracterizar o comportamento das linhagens mutantes em testes de sensibilidade a fármacos e de infecção in vitro e in vivo. Foi confirmada a emissão de luz pelas linhagens mutantes das duas espécies de Leishmania, em promastigotas e amastigotas. O comportamento das linhagens mutantes obtidas em relação a curvas de crescimento, sensibilidade aos fármacos tamoxifeno e anfoterina B em promastigotas, perfil de infectividade e sobrevivência em macrófagos e sensibilidade de amastigotas à anfotericina B foi comparado ao comportamento das linhagens parentais, não sendo observadas diferenças significativas. Camundongos BALB/c infectados com a linhagem expressora de luciferase de L. (L.) amazonenses desenvolveram lesões comparáveis aos animais infectados com a cepa selvagem, sendo possível quantificar a carga parasitária nesses animais por bioimageamento. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que os parasitas mutantes expressores de luciferase obtidos podem ser utilizados em testes de sensibilidade a fármacos tanto in vitro como in vivo, representando um avanço metodológico nessa área de pesquisa. |