Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosan, Raphael Paris |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-04052022-085928/
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Resumo: |
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de óbito no Brasil. O tratamento para doença aterosclerótica coronária (DAC) inclui a terapêutica medicamentosa isolada ou associada a intervenção, que pode ser percutânea ou cirúrgica. O risco de óbito intra-hospitalar após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), pode ser avaliado por meio da identificação de fatores préoperatórios e quantificado através de escores. Objetivo: Analisar previamente à cirurgia os elementos relacionados a mortalidade na fase hospitalar após CRM isolada e desenvolver um escore de risco pré-operatório (ERPO). Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, unicêntrico, realizado do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC). Foram analisadas comorbidades e exames complementares prévios dos 9.826 pacientes submetidos à CRM isolada no IDPC no período de 01/01/1999 a 31/12/2017 e sua correlação com óbito hospitalar no pós-operatório. Para a construção do escore, os pacientes foram divididos em dois grupos, sendo o primeiro denominado grupo construção com 7.860 (80%) dos indivíduos e o segundo grupo validação com 1966 (20%). Resultados: A média de idade entre os pacientes foi de 62,43 anos. O sexo mais prevalente foi o masculino (70,2%). Foram identificados 15 fatores independentemente relacionados à mortalidade hospitalar. O modelo logístico final foi calculado no grupo construção com um C-statistic de 0,745 (intervalo de confiança [IC] de 95%, 0,720-0,770) e no grupo validação foi testado o escore obtendo área da curva ROC de 0,716 (IC 95%, 0,666-0,767). O risco de óbito variou de 1,2% naqueles considerados de baixo risco, até 16,3% entre os considerados de risco muito alto pelo ERPO. O desfecho óbito ocorreu em 489 pacientes (5%). Conclusão: O ERPO mostrou, na população estudada, possuir um bom poder de discriminação em definir aqueles que são considerados de baixo, intermediário, alto e muito alto risco para óbito no pós-operatório, podendo servir então como ferramenta auxiliar no pré-operatório para o médico/equipe assistente. |