Estudo da imunorreatividade das proteínas ligantes de cálcio na neuroquímica da medula espinal de ratos submetidos à atividade física espotânea na roda de corrida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cunha, Jinger do Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-15012009-145617/
Resumo: As ações da atividade física na neuroquímica dos neurônios, com enfoque às proteínas ligantes de cálcio (Ca2+), e o estado de ativação de células gliais da medula espinal do rato foram investigadas em preparados imuno-histoquímicos através da análise morfométrica e microdensitométrica com auxílio do computador. Ratos machos adultos foram divididos em dois grupos: treinado, cujos animais foram expostos à roda de corrida onde realizava atividade física espontânea, por um período de 4 e 14 noites; e sedentário, onde os animais foram mantidos em caixas individualizadas, sem a roda de corrida. Após os períodos determinados, os animais sofreram eutanásia e suas medulas espinais foram processadas para imunohistoquímica. Os ligantes de Ca2+ neuronal e glial foram avaliados pela imunorreatividade das proteínas calbindina e parvalbumina e, ainda, pela imunorreatividade da proteína S100 astrocitária. A atividade física voluntária promoveu uma diminuição na imunorreatividade da proteína calbindina em nível torácico no corno posterior (lâminas I e II de Rexed), assim como no núcleo espinal lateral após 14 dias. No nível lombar, também se observou uma diminuição da imunorreatividade no corno posterior (lâminas I e II de Rexed). Contudo os animais submetidos à atividade física voluntária por 4 dias apresentaram um aumento na área imunorreativa da proteína parvalbumina em relação ao seu controle. Efeito semelhante ocorreu no núcleo dorsal nos grupos que treinaram por 4 e 14 dias. Entretanto, no fascículo cuneiforme ocorreu uma diminuição da imunorreatividade à parvalbumina. Já em relação à proteína S100, os animais treinados apresentaram um aumento na imunorreatividade (spMGV) no corno anterior. Assim, conclui-se que a atividade física voluntária modificou a imunorreatividade das proteínas ligantes de Ca2+ na medula espinal, o que pode estar associado aos mecanismos de ativação intracelular realizados pelo cálcio, bem como a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica.