Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Benthien, Rafael Faraco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20102011-103318/
|
Resumo: |
Durante as décadas de 1890 e 1910, a sociologia adquiriu direito de cidadania na universidade francesa, passando a compor, em uma posição institucionalmente frágil e marginal, o leque das disciplinas ofertadas nas Faculdades de Letras. A presente tese se propõe a investigar os diálogos que os portadores desse saber novo travaram então com helenistas e latinistas, os quais representavam, por seu turno, disciplinas tradicionais e ainda hegemônicas no sistema de ensino daquele país. Para tanto, são aqui privilegiados os circuitos de ideias e de pessoas entre cinco revistas especializadas de perfil universitário: o Année Sociologique, o Bulletin de Correspondance Hellénique, os Mélanges dArchéologie et dHistoire, a Revue des Études Grecques e a Revue des Études Anciennes. A partir do exame dos sentidos de tal fluxo, procurase esclarecer quais condições epistemológicas e sociais tornaram possível uma interdisciplinaridade historicamente dada, problematizando tanto seus limites práticos quanto seu peso na definição de cada um dos saberes nela implicados. |