Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Robson Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12092007-141110/
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Resumo: |
A região compreendida entre os vales dos rios Tietê e Paranapanema, nas terras paulistas, eram tradicionais redutos ocupados pelas populações Kaingang, grupo étnico pertencente ao tronco lingüístico Jê. No início do século XX, com a "pacificação" dos Kaingang, são criados, pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), atual Fundação Nacional dos Índios (FUNAI), os aldeamentos de Icatú, às margens da estrada Penápolis-Aguapeí e o aldeamento Índia Vanuíre, próximo ao rio Feio/Aguapeí, em Tupã, hoje, com a emancipação, município de Arco-Íris, que se estendem até a atualidade nesse modelo. Estas áreas correspondem a uma pequena parcela do que foi o território ocupado pelas populações Kaingang. A partir de uma perspectiva etnoarqueológica interessa-nos entender a sociedade Kaingang no que se refere a sua produção material, em especial a cerâmica, bem como o seu modo de utilização do espaço e sistema de assentamento, a fim de construir modelos interpretativos sobre aspectos do comportamento e da dinâmica social pretérita e ao mesmo tempo compreender como os diferentes elementos históricos oriundos do processo de expansão capitalista provocaram alterações no modo de ser indígena para a elaboração de um mapa mais claro da ocupação Kaingang no sertão paulista. |