Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Furuta, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-05102006-174105/
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Resumo: |
Não existe consenso em relação à melhor forma de reconhecimento de investimentos em joint ventures na demonstração contábil consolidada da investidora. Há necessidade de adoção de uma única prática contábil, já que a falta de padronização do tratamento contábil de investimentos com controle compartilhado prejudica a comparabilidade das demonstrações contábeis consolidadas de empresas que adotam abordagens diferentes. Este trabalho tem como objetivo avaliar tanto os reflexos da adoção da consolidação proporcional nas demonstrações contábeis da investidora quanto da não adoção desse método quando há investimento de controle compartilhado. O Lucro Líquido e o Patrimônio Líquido são os únicos valores que devem ser iguais nessas demonstrações. A pesquisa empírica testou se há diferenças significativas entre os valores das contas ao ser feita adoção ou não da consolidação proporcional. O levantamento de dados foi realizado por meio do banco de dados da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras- FIPECAFI/FEA USP, que é utilizado na edição da Revista Exame ? Melhores e Maiores. Inicialmente, foram pesquisadas as empresas que atuam no mercado brasileiro e que, no período de 1996 a 2003, apresentaram investimento com controle compartilhado. Posteriormente, na pesquisa empírica foram utilizados os dados de 2000 a 2003 que totalizaram 34 demonstrações contábeis e, a partir dessas demonstrações, foi calculado como seriam os valores caso não fosse feita a consolidação proporcional. Utilizou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon e os resultados indicaram que ao nível de significância de 5%, há diferenças significativas entre os valores do ativo circulante, do realizável a longo prazo, do passivo circulante, do exigível de longo prazo, das vendas líquidas, do custo da mercadorias vendidas ou custo do produtos vendidos ou custo dos serviços prestados, do capital circulante liquido, do capital de terceiros sobre capital próprio, da liquidez corrente, da liquidez geral e da margem líquida, obtidos aplicando-se a consolidação proporcional e não a aplicando. Esses resultados confirmam a controvérsia existente na literatura acadêmica em relação às divergências de um método em relação ao outro, em termos de controle e definição de ativo e exigibilidade. Apesar de os testes estatísticos sugerirem que não há diferença significativa na composição do endividamento não é possível generalizar que seus valores não sejam diferentes. Os resultados obtidos, neste trabalho, indicam que a adoção de uma abordagem de consolidação ou outra pode fazer com que o usuário da demonstração contábil interprete de forma diferente as demonstrações consolidadas de empresas que possuem investimentos em joint venture. |