Avaliação do comportamento mecânico do Reciproc Blue frente a diferentes anatomias e temperaturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonçalez Piai, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-22102021-131403/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento mecânico do Reciproc Blue R25 (VDW, Munich, Alemanha) frente a diferentes anatomias e temperaturas. Quarenta e oito molares inferiores foram selecionados, escaneados via microCT e padronizados. Os canais mesiais foram classificados seguindo o proposto por Ahmed et al 2017. Foram utilizadas as siglas MI (molar inferior) e Rm (raiz mesial) para todos os dentes variando apenas os expoentes referentes as quantidades de embocaduras, canais e forames. Foram utilizados os dentes classificados como MIRm1-1-1, MIRm2-2- 1-1, MIRm1-1-2-1-1, MIRm2-2-2. Estes foram divididos em 2 grupos: temperatura ambiente (20ºC) e corporal (37ºC). Utilizou-se 16 instrumentos Reciproc Blue 25.08 e 2ml de hipoclorito de sódio 1% a cada inserção do instrumento. Os dentes foram novamente escaneados e verificou-se a porcentagem (%) de: aumento de volume, superfície não tocada e remoção de dentina nas paredes mesiais e distal. Além da análise do transporte e capacidade de centralização. Foi realizado o teste torsinal nos instrumentos e estes analisados em MEV. O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para verificação da normalidade entre as amostras. O teste Kruskal-Wallis seguido do teste Dunn foram aplicados para a análise da qualidade do preparo nas diferentes anatomias; e o teste t foi aplicado para as análises da qualidade do preparo e resistência torsional nas diferentes temperaturas de instrumentação. O nível de significância adotado foi de 5%. Tendo como variável a anatomia, o menor aumento de volume e a maior quantidade de superfície não tocada ocorreu no MIRm1-1-1. A maior porcentagem de remoção de dentina em todos os grupos foi para distal, no terço cervical. Não houve diferença estatística com relação ao transporte e centralização. Com relação a temperatura, não houve diferença estatística no aumento do volume e superfície não tocada. O grupo da temperatura ambiente teve a maior quantidade de remoção de dentina para distal no terço cervical, assim como o maior transporte nesta região. Já o grupo da temperatura corporal apresentou maior centralização do preparo no terço cervical. A deflexão angular foi maior na temperatura ambiente. Conclui-se que a anatomia e a temperatura influenciam na qualidade do preparo, além da temperatura interferir na deflexão angular.