Acurácia e precisão de tomografia computadorizada de feixe cônico e de radiografias periapicais na detecção de defeitos ósseos periodontais interproximais em mandíbulas suínas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Almeida, Vanessa Camillo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-18032015-153604/
Resumo: As tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) vêm ganhando espaço no cenário odontológico devido ao detalhamento das imagens, sem sobreposição de estruturas anatômicas. O objetivo do presente estudo foi comparar a acurácia e a precisão da tomografia computadorizada de feixe cônico e de radiografias periapicais na detecção de defeitos ósseos interproximais artificiais de diferentes tamanhos. Após cálculo amostral, foram adquiridas 20 mandíbulas suínas, nas quais foi empregada cera para simulação de tecido mole e proteção das faces interproximais dos dentes. Das 80 áreas experimentais (entre 1º e 2º pré-molares e entre 2º pré-molar e 1º molar), após aleatorização, foram criadas 60 lesões (20 com exposição ao ácido por 2 horas, 20 com exposição ao ácido por 4 horas e 20 com exposição ao ácido por 6 horas). Em 20 áreas não foram produzidas lesões (controles). As lesões foram criadas com ácido perclórico 70-72%, aplicado com bolinha de algodão. TCFC e radiografias periapicais foram realizadas e depois analisadas por dois radiologistas treinados. A presença de lesões na mandíbula seca foi considerada o padrão-ouro. Foi calculada a sensibilidade, a especificidade e a acurácia da tomografia e da radiografia periapical na detecção das lesões de diferentes tamanhos. A acurácia da TCFC variou de 0,688 a 0,775 e a da radiografia variou de 0,700 a 0,763. Além disso, o tamanho da lesão influenciou no resultado, sendo que lesões de 6h geraram menos resultados falso-negativos do que as lesões de 2h, em ambos os exames. A reprodutibilidade foi aferida pelo coeficiente kappa. A concordância interexaminador variou de ausente a razoável, enquanto a concordância intraexaminador variou de boa a muito boa. Concluímos que não houve diferença com relação à acurácia da TCFC e da radiografia periapical na detecção de defeitos ósseos interproximais artificiais em mandíbulas suínas.