Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Lima, Antonio Fernandes Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-11112004-190117/
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Resumo: |
Este estudo de caso qualitativo busca compreender os significados atribuídos por enfermeiras assistenciais ao processo de implementação do diagnóstico de enfermagem no Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas com oito enfermeiras da Unidade de Clínica Médica, que participaram de um teste piloto para a construção de um instrumento para implementação do diagnóstico de enfermagem como etapa do SAE. Os dados foram apresentados na forma de narrativa. Nos seus relatos as colaboradoras explicitaram ter percebido, inicialmente, a implementação do diagnóstico de enfermagem como uma imposição da chefia, o que gerou reações de resistência e sentimentos de desconforto. Evidenciaram que a capacitação teórico-prática e a possibilidade de participação, ao longo do processo, contribuíram para se tornarem agentes pró-ativas, em decorrência de uma transformação positiva em seus sentimentos a partir do desconforto inicial e da percepção desfavorável em relação ao processo. Relataram que os sentimentos compartilhados, durante a realização do teste piloto, foram trabalhados com mais facilidade uma vez que o grupo assumiu atitude pró-ativa em relação a eles, confiando que podiam lidar com esses sentimentos e superar as dificuldades. As colaboradoras revelaram, ainda, que o processo de implementação do diagnóstico de enfermagem, como etapa do SAE, continuava sendo um grande desafio a ser vivenciado. Entretanto, mostraram que a apropriação do processo permitiu além do compartilhamento das decisões e da responsabilidade pelos resultados, o desenvolvimento da crença de que serão capazes de superar as dificuldades quando forem vivenciar os acontecimentos. Fica evidente que o processo participativo é mais demorado, no entanto propicia a detecção das necessidades dos diferentes grupos, e de cada componente, fornecendo dados para que essas necessidades sejam atendidas. Dessa forma, proporciona autonomia aos participantes, gerando sentimentos de prazer e de auto-realização e, conseqüentemente, o resultado obtido é mais seguro e duradouro. |