Sócio-etologia dos agregados coloniais de Polistes satan Bequaert, 1940: fenologia, mediadores comportamentais e sinalização química (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nascimento, Ivelize Cunha Tannure
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-29082007-154833/
Resumo: O gênero Polistes é considerado um grupo modelo para a compreensão da sociobiologia das interações de dominância/subordinação em animais invertebrados, devido à pequena diferenciação de castas que resulta em um alto potencial de conflitos reprodutivos entre os membros da colônia. A construção de ninhos satélites e os seus efeitos na estrutura colonial de algumas espécies de Polistes, constituem um campo de estudo de interesse para a área da evolução do comportamento social. Neste estudo foram quantificados os padrões sazonais do desenvolvimento e a composição colonial, bem como a relação desses padrões com a variação climática sazonal. Foram também comparadas as relações que determinam a hierarquia de dominância em colônias de P. satan em relação a um modelo teórico proposto para uma hierarquia linear de dominância. Além disso, mostramos os padrões de interações agonísticas entre indivíduos que compõem a hierarquia e suas inter-relações em colônias não manipuladas e manipuladas (remoção da dominante). Foram também analisados padrões de comunicação visual (marcas de dominância) e química (hidrocarbonetos cuticulares). Os resultados mostraram que fêmeas dominantes em colônias em pré-emergência apresentaram padrões de pigmentação cefálica e perfis de hidrocarbonetos cuticulares significativamente distintos das fêmeas subordinadas ou substitutas. Os aspectos relacionados à comunicação química e visual e suas implicações biológicas são discutidas.