Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rodini, Fernanda Carvalho Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-23032010-100025/
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Resumo: |
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos, com lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés. O objetivo deste estudo foi elaborar um manual de orientação visando à prevenção de incapacidade nos olhos, mãos e pés dos pacientes com hanseníase e avaliar sua eficácia em relação ao aparecimento e evolução das deficiências sensitivo-motoras, incapacidade e qualidade de vida desses pacientes. Foram comparadas as avaliações fisioterapêuticas inicial e após 12 meses de tratamento de uma amostra de 26 pacientes com diagnóstico recente de hanseníase atendidos no HCFMRP-USP entre 2007 e 2008. Foram utilizados métodos de avaliação qualitativa e quantitativa. A análise estatística foi realizada pelos modelos lineares de efeitos mistos através do software SAS versão 9 e o teste exato de Fisher. Os nervos mais acometidos foram o ulnar e tibial posterior. Houve melhora significativa nos domínios Dor e Aspectos Sociais do Questionário SF-36. Na amostra estudada, apesar das medidas preventivas aplicadas, as deformidades e o grau de incapacidade permaneceram, porém houve melhora no ressecamento da pele e da função muscular das mãos e dos pés. O manual de orientações mostrou ser uma ferramenta importante no tratamento dos pacientes com hanseníase, pois a informação sobre a doença permitiu que esses pacientes participassem ativamente do tratamento e no combate ao estigma da doença. |