Cálculo do valor em risco de carteiras com grandes posições: uma abordagem baseada na teoria dos valores extremos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Costa, Antonio Marcos de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/92/92131/tde-07062023-142638/
Resumo: Em geral, o Valor em Risco - ou simplesmente VaR - de uma carteira é estimado para um horizonte de um dia e os preços utilizados nesta estimativa correspondem ao nível do mercado após decorrido tal prazo. Por outro lado, no caso do tamanho da carteira ser grande em relação aos volumes usualmente negociados no mercado, dois efeitos podem ocorrer dependendo da estratégia adotada ao se tentar zerá-la: (i) no caso de se procurar liquidá-la em um curto espaço de tempo, desloca-se os preços do mercado de modo a equilibrar a demanda com a oferta adicional que se gerou, ou (ii) alonga-se o tempo total para realizar tal liquidação, executando-a de forma paulatina. No primeiro caso, ou os ativos serão comprados a preços mais altos ou vendidos a preços mais baixos que aqueles normalmente utilizados no cálculo do VaR. No segundo caso, o horizonte de tempo utilizado para se zerar a carteira é maior que aquele utilizado no cálculo usual do VaR. Neste trabalho, utilizaremos uma abordagem de valores extremos para estimar a perda potencial total a que uma carteira está exposta, ou seja, a perda potencial considerando-se que ela é mantida durante um determinado horizonte de tempo de um dia, por exemplo - e que, a partir deste momento, realiza-se a sua liquidação de acordo com a liquidez do mercado, encerrando-se apenas uma fração da carteira a cada dia. Tal perda potencial será estimada com um nível de confiança elevado - 99.9%, por exemplo - o qual corresponde a eventos de crise.