Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Megale Neto, Carmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-123700/
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Resumo: |
O experimento teve como objetivo estudar os efeitos da temperatura ambiente e níveis de energia digestível da ração no desempenho de coelhas em lactação, avaliando-se o consumo de ração (CRF, g/dia), variação de peso das fêmeas (VPF, g/dia) e ganho de peso das ninhadas (GPN, g/dia). O ensaio teve a duração de 160 dias, abrangendo 2 lactações consecutivas, uma na época 1 (Março, Abril e Maio) e outra na época 2 (Junho, Julho e Agosto). Foram utilizadas 26 fêmeas da raça Nova Zelândia Branca (NZB) e Califórnia (CAL), com peso médio inicial de 4.053 gramas, acasaladas a 21 dias após o parto. O desmame dos láparos procedeu-se a 35 dias de idade. As fêmeas foram alojadas em gaiolas individuais de reproduçao (1,10x0,65x0,40) com ração e água à vontade. Através de um esquema fatorial (3x2), foram testados 6 tratamentos, envolvendo 2 épocas do ano (época 1 e época 2) e 3 níveis de energia digestível (2370, 2550 e 2730 Kcal ED por Kg de ração). Para cada tratamento foram usados variado número de repetições. Pelos resultados obtidos, ocorreu um efeito da época do ano (P=0,0002) sobre o consumo diário de ração das fêmeas. O consumo foi maior na época 2 em relação à época 1, respectivamente, 283 e 253 g/dia, porém não influenciou o ganho de peso das ninhadas até os 21 dias de idade e a variação de peso das fêmeas. Quanto aos níveis de energia utilizados, houve um efeito linear de níveis (P=0,0461) sobre o consumo de ração. As respectivas médias de consumo foram 273, 274 e 257 g/dia, para os níveis 2370, 2550 e 2730 Kcal de energia digestível (ED)/kg de ração. O ganho de peso das ninhadas e a variação de peso das fêmeas não foram afetados pelos níveis energéticos da ração, mas quando considerou-se o período até 35 dias após o parto, ocorreu um efeito linear de níveis (P=0,0324) sobre a variação de peso das mesmas. Quando se estudou a interação época X níveis de energia digestível, ocorreu um efeito linear de níveis dentro da época 2, P = 0,0049 e P = 0,0039, respectivamente, para consumo de ração e ganho de peso das ninhadas. Com o aumento do níveis de energia digestível, na época 2 verificou-se a diminuição no consumo de ração e aumento no ganho de peso das ninhadas. Também, houve um efeito linear de níveis dentro da época 1 (P = 0,0083) para a variação de peso das fêmeas. Com o aumento dos níveis de energia digestível as variações de peso das fêmeas decresceram. |