Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Grau, Erwin Tramontini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-15092008-152008/
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Resumo: |
Cracídeos são aves neotropicais frugívoras e de grande porte. Englobam 50 espécies e 10 gêneros que podem ser agrupados em mutuns, jacus e jacutingas, aracuãs e Mutum Cornuto. Filogenias moleculares e estudos biogeográficos dos cracídeos estão disponíveis para as relações intergenéricas da família e entre as espécies de mutuns. Entretanto, não estão disponíveis dados moleculares para o estudo dos jacus e jacutingas. Os jacus e jacutingas englobam 23 espécies em 04 gêneros [Aburria, Chamaepetes, Penelope e Penelopina] com distribuição do México à Argentina. Neste estudo, definimos as relações filogenéticas entre as espécies do gênero Penelope, incluindo 13 espécies e 13 kb de seqüências de DNA mitocondrial e nuclear (análises Bayesiana e de Máxima Parcimônia) e entre as espécies do gênero Aburria (com Pipile), incluindo 5 espécies e 2,7 kb de seqüências de DNA mitocondrial (análises Bayesiana, de Máxima Verossimilhança e de Máxima Parcimônia). Nossos resultados mostraram Penelope como grupo monofilético e Pipile como grupo parafilético. Sugerimos que as espécies de Pipile sejam transferidas para o gênero Aburria, o gênero mais antigo. Em Penelope, as subespécies de Penelope obscura aparecem como grupo parafilético. Sugerimos que sejam consideradas como espécies válidas. No estudo evolutivo de Cracidae, as datações de tempo de divergência indicam que a diversificação dos jacus e jacutingas ocorreu do Mioceno ao Pleistoceno. As transgressões marinhas, o soerguimento dos Andes e suas conseqüências nas bacias dos rios sulamericanos, a formação da Laguna Amazônica e especializações de habitat parecem ser os principais fatores que influenciaram na diversificação dos jacus e jacutingas. |