Desnível do segmento ST ao eletrocardiograma intracoronário como preditor de infarto periprocedimento na intervenção coronária percutânea em doença arterial coronária estável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nunes, Mário Barbosa Guedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-27072020-110331/
Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar do avanço nos materiais e técnicas, o infarto periprocedimento ainda é uma complicação frequente da intervenção coronária percutânea (ICP). Alterações do segmento ST em um registro eletrocardiográfico intracoronário (ECG-IC) durante a ICP, estão associadas a elevação de marcadores de injúria miocárdica após o procedimento. No entanto, não se conhece relação entre desnível do segmento ST intracoronário e a ocorrência de infarto periprocedimento. O objetivo desta pesquisa é investigar associação entre a ocorrência de desnivelamento do segmento ST ao ECG-IC durante a ICP e a ocorrência de infarto periprocedimento. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes consecutivos, portadores de doença arterial coronária (DAC) estável, com indicação de ICP. Durante o procedimento, foram obtidos registros eletrocardiográficos intracoronários. A partir desses traçados, avaliamos correlação entre desnivelamento do segmento ST durante o procedimento e incidência de infarto periprocedimento. RESULTADOS: Foram incluídos 53 pacientes. Apenas um caso de infarto periprocedimento foi registrado. Não houve diferença significativa na incidência de elevação de troponina entre pacientes com desnível do ST intracoronário e aqueles com ST isoelétrico durante a ICP (59,4% vs. 52,4%, p=0,307). CONCLUSÃO: Em função da baixa ocorrência do desfecho primário, não se verificou correlação com alterações do segmento ST ao letrocardiograma intracoronário. Alterações dinâmicas do ST ao ECG-IC não se mostraram associadas à aumento de troponina em casos de doença arterial coronária estável, submetidos a intervenção coronária percutânea.