Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Felipe Henning Gaia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-19092011-152108/
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Resumo: |
Introdução: A acromegalia é uma doença rara, caracterizada pela produção aumentada de hormônio do crescimento, causada geralmente por um adenoma hipofisário, ocasionando uma série de comorbidades como apneia do sono e resistência insulínica que acarretam um aumento na mortalidade e redução da expectativa de vida. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da terapêutica da apneia do sono com um dispositivo de pressão positiva contínuas nas vias aéreas (CPAP) e avaliar o impacto desta terapêutica na resistência insulínica pela realização do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico (CEH). Pacientes: De 156 acromegálicos regularmente atendidos na unidade de Neuroendocrinologia do HC-FMUSP, foram selecionados 12 indivíduos com apneia do sono de moderada a grave em uso de análogos da somatostatina (AS). Método: Os pacientes foram randomizados em dois grupos com seis integrantes. O grupo A iniciou o tratamento com CPAP, e o grupo B, um adesivo dilatador nasal com efeito de placebo. A avaliação basal incluiu a polissonografia, determinação do GH, IGF-1, HbA1c, ácidos graxos livres, lípides, CEH, bem como os índices de resistência periférica à insulina (HOMA, HOMA2 e QUICKI). Após 3 meses de tratamento, os pacientes foram reavaliados pelos mesmos exames, sendo trocado o tratamento entre os grupos e feita nova avaliação, após mais 90 dias. Resultados: Analisando os resultados finais de todos os pacientes que fizeram uso do CPAP, foi observada uma redução significante na resistência periférica à insulina, verificada pelo índice de sensibilidade derivado do clamp (ISCLAMP, pré e pós- CPAP, 3,83 versus 6,11, p=0,032). Esta redução não foi observada no grupo que fez uso do adesivo nasal (ISCLAMP, pré e pós-adesivo, 5,53 versus 5,19, p=0,455). Não houve diferença significante nos níveis de lípides, HbA1c nem nos índices de resistência periférica à insulina. Conclusão: O tratamento da apneia do sono moderada a grave com CPAP, em pacientes acromegálicos em uso de AS, levou a uma redução da resistência periférica à insulina aferida pelo CEH, dado não observado por meio dos índices HOMA, HOMA2 e QUICKI |