Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
1993 |
| Autor(a) principal: |
Mazza, Jairo Antonio |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-195310/
|
Resumo: |
Objetivando-se avaliar os efeitos do calcário e do gesso e suas interações nas propriedades químicas de alguns solos e na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, foram instalados quatro experimentos em unidades sucro-alcooleiras do Estado de São Paulo, sendo dois com aplicação destes insumos em pré-plantio e dois em soqueiras da cultura. Um dos experimentos em condição de pré-plantio foi instalado em março/abril de 1988 no município de Guariba, Usina Bonfim, Fazenda Santo Antonio da Estiva em um Latossolo Vermelho Escuro distrófico textura argilosa (LEd). O outro foi instalado em maio de 1989 no município de Olímpia, Usina Cruz Alta, Fazenda Momplazier em um Podzólico Vermelho Amarelo distrófico textura média/argilosa (PVm/arg). Os dois experimentos de soqueiras foram instalados em 1989, no município de Lençóis Paulista, Usina Barra Grande, sendo um em Latossolo Vermelho Amarelo Podzólico álico (LVp) e outro em Latossolo Roxo álico (LRa). Foram adotadas doses e combinações de calcário e gesso, em pré-plantio e soqueiras, cujos níveis variaram desde quantidades abaixo das recomendadas usualmente, para a cana-de-açúcar, até quantidades consideradas muito elevadas. Os resultados obtidos indicaram, para os solos estudados, efeito altamente benéfico, tanto do calcário como do gesso, nos atributos químicos e parâmetros de fertilidade analisados. O gesso mostrou-se bastante eficiente em promover, num menor período de tempo, melhor distribuição de cálcio e magnésio nos perfis de solos, enquanto que os maiores efeitos do calcário restringiram-se às camadas da superfície. A combinação de ambos proporcionou os melhores resultados de distribuição dos nutrientes nos perfis. A maior rapidez na modificação dos atributos químicos dos solos, verificada para o gesso, proporcionou, a curto e médio prazos (12-30 meses), incrementos na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, tanto para aplicação em pré-plantio como para aplicação em soqueiras, respectivamente para o LEd e para o LRa. Paralelamente, o calcário, quando aplicado em pré-plantio ou em soqueiras, apresentou efeitos altamente benéficos na produtividade agrícola a médio e longo prazos (24-36 meses), para os dois latossolos argilosos citados, complementando, desta forma, os efeitos do gesso. Apesar das modificações benéficas proporcionadas pelo gesso nos atributos químicos do PVm/arg, o mesmo apresentou efeitos depreciativos na produtividade agrícola da cana-de-açúcar cultivada no sol o em questão. Verificou-se, neste caso, apenas influência benéfica do calcário. A utilização de gesso em doses bastante elevadas não provocou modificações drásticas nos atributos químicos dos solos, nem refletiu em decréscimos da produtividade agrícola da cana-de-açúcar, indicando que existe limite de solubilidade imposto pelo próprio gesso e influenciado pela forma de aplicação e incorporação, além de condições edafoclimáticas. |
