Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Teles, José Edilson Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-27122021-142711/
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Resumo: |
Esta pesquisa trata de um recente fenômeno social, cujo marco temporal remonta à década de 1980, a saber, o pulular de pequenas igrejas pentecostais entre as camadas populares das periferias urbanas. Tomando como universo empírico uma rede de pequenas igrejas fundadas por aspirantes à carreira pastoral - em um específico bairro de Santana de Parnaíba-SP -, argumentamos que esses projetos missionários não surgem em um vácuo social, mas em um contexto socioeconômico perpassado por diferentes relações de classe, raça, gênero e, portanto, por relações de poder. A economia dos capítulos desenvolve o argumento central de que essas pequenas igrejas - que chamaremos de Projetos Miríficos - tornam-se tecnologias de empoderamento em posse de pequenos núcleos familiares desprovidos de capitais simbólicos. Sem garantias de sucesso e marcados pela expectativa de fracasso devido às origens cismáticas, os atores envolvidos na disputa pastoral engajam-se na produção de sinais públicos do reconhecimento. A fim de levar adiante esse problema de ordem moral, investimos não apenas na caracterização das privações, mas, sobretudo, na análise dos repertórios sensoriais e morais que autenticam as reivindicações de origens divinas: os marcadores de sociais, o princípio de rivalidade estrutural e o processo de iconização do estatuto ontológico de Igreja autêntica. |