Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferraro, Marcelo Rosanova |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14082017-125752/
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Resumo: |
A dissertação analisa a produção do espaço e da paisagem do município Vassouras no século XIX, com ênfase no espaço urbano. Centro da cafeicultura escravista fluminense e núcleo do Partido Conservador, a cidade foi um lócus privilegiado de sociabilidade das principais famílias, assim como da construção das instituições do Império em nível local. Tanto residências privadas quanto edifícios públicos foram veículos de estratégias das famílias dominantes, como monumentos à construção de sua identidade de classe e de suas conexões com a monarquia e o Império. Ao mesmo tempo, suas instituições políticas serviram à defesa do tráfico e do cativeiro, enquanto o judiciário foi disputado por múltiplos agentes sociais, prevalecendo o papel de manutenção da ordem senhorial. Vassouras foi o resultado de lutas desiguais entre autoridades públicas, senhores e escravos, prevalecendo os interesses dos potentados, que impuseram à paisagem e à memória do Vale do Paraíba um discurso seletivo do passado, em que palacetes legaram às sombras as senzalas, faces complementares da arquitetura da escravidão. |