Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bugoni, Milena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-28072022-094201/
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Resumo: |
A presente dissertação apresenta dois experimentos que compreende dois capítulos distintos, correspondentes as sessões um e dois. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar os efeitos das enzimas exógenas (ENZ) amilolítica (Amaize™, Alltech®, Nicholasville, KY) e proteolítica (Vegpro™ Alltech®) na dieta de vacas em lactação sobre consumo de matéria seca e digestibilidade dos nutrientes, índice de seleção de partículas, fermentação ruminal, balanço de nitrogênio, derivados de purina, metabólitos sanguíneos e produção e composição do leite. Foram utilizadas vinte e quatro vacas da raça Holandesa, sendo 16 multíparas e 8 primíparas com 4 canuladas no rúmen (161 ± 87,7 dias em lactação, 681 ± 96,2 kg de peso corporal e 35,2 ± 5,19 kg/d de produção de leite) distribuídas em quadrados latinos 4 × 4 replicados. Cada período teve duração de 21 dias, sendo os últimos 7 destinados as coletas. Ostratamentos foram: dieta sem inclusão de enzima, controle (CON); dieta com adição de 0,5 g de enzima amilolítica/kg MS (A5); dieta A5 + 0,2 g de enzima proteolítica/kg MS (A5P2); dieta A5 + 0,4 g de enzima proteolítica/kg MS (A5P4). Os contrastes utilizados para estudar as diferenças entre os tratamentos foram C1: controle vs. enzimas; C2: enzima amilolítica (A5) vs. enzima proteolítica (A5P2 + A5P4); C3: contraste entre doses da enzima proteolítica. De forma geral, vacas alimentadas com A5P2 e A5P4 apresentaram maior seleção para partículas longas da dieta (>19 mm) e menor seleção para partículas pequenas quando comparado com A5. A digestibilidade do amido foi maior para vacas do grupo A5P2 e A5P4 quando comparado com A5. Ainda uma tendência à maior digestibilidade do amido foi observada em vacas alimentadas com A5P4 em comparação com A5P2. A digestibilidade da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) foi maior no grupo A5P4 do que no grupo A5P2. A suplementação com ENZ tendeu a aumentar a proporção molar de propionato ruminal, bem como foi maior no grupo A5 do que grupos A5P2 e A5P4. Houve tendência a aumentar o nitrogênio ureico sanguíneo para as vacas alimentadas com ENZ. Tratamentos com enzimas (A5, A5P2 e A5P4) aumentaram a produção de leite comparado ao grupo controle (33,1 vs 32,0 kg/d, respectivamente) e a produção de leite corrigida para gordura (PLCG; 34,4 vs 33,3 kg/d, respectivamente), além de apresentar tendência para maior produção de proteína, aumento na produção de lactose no leite e tendência a aumentar a eficiência produtiva. A adição de ENZ na dieta de vacas em lactação pode ser positiva melhorando o desempenho, já a associação de enzimas exógenas é capaz de melhorar a digestibilidade do amido e do FDN com alterações na fermentação ruminal. O objetivo do segundo experimento foi avaliar a substituição parcial de milho moído por extrato de malte seco de cevada (EMS) em dietas de vacas leiteiras e avaliadas as mesmas variáveis descritas no experimento anterior. Vinte e oito vacas da raça Holandesa, sendo 4 primíparas e 24 multíparas com quatro canuladas no rúmen (produção de leite de 35,3 ± 5,88 kg/d, 148 ± 78 DEL e 696 ± 80.6 kg de peso corporal (PC), foram distribuídas em blocos de acordo com a produção de leite, DEL, PC e número de partos e incluídas em delineamento crossover. Os períodos e coletas foram iguais às do capítulo anterior. Os tratamentos foram controle (CON) ou EMS de cevada (Liotécnica Tecnologia em Alimentos, Embu das Artes, Brasil) em substituição ao milho moído em 7,62% MS da dieta (∼2 kg MS/d). De modo geral, o EMS aumentou a digestibilidade aparente da PB, diminuiu o pH ruminal e a porcentagem molar de butirato e aumentou a porcentagem molar de acetato. Vacas alimentadas com EMS apresentaram menor nitrogênio ureico no sangue e menor NUL. O EMS aumentou a produção de leite, produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, gordura e proteína e melhorou a eficiência alimentar. O extrato de malte seco pode substituir parcialmente o milho moído na dieta, melhorando a produção de leite e a eficiência alimentar. |