Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Harb, Talissa Barroco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-19122016-121313/
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Resumo: |
A luz age influenciando direta e indiretamente aspectos fisiológicos das macroalgas como crescimento, desenvolvimento, reprodução, desempenho fotossintetizante e aclimatação. A radiação fotossinteticamente ativa (PAR) é a faixa de luz visível compreendida entre 400 e 700 nm, usada pelos organismos para execução da fotossíntese. Os costões rochosos estão sujeitos a uma variabilidade constante de luz que impõe às macroalgas, o desenvolvimento de eficientes estratégias com o objetivo de otimizar a fotossíntese e manter seu crescimento, além de evitarem a fotoinibição e o fotodano. O principal objetivo desta pesquisa foi caracterizar as repostas fisiológicas e composição química de Pterocladiella capillacea (Rhodophyta, Gelidiales) submetida a duas irradiâncias, 60 e 300 μmol fótons.m-2.s-1 ao longo de oito dias. Os parâmetros analisados foram: taxa de crescimento, desempenho fotossintetizante, teor de carbono, hidrogênio e nitrogênio intracelular, conteúdo pigmentar (ficobiliproteínas, clorofila a e carotenoides), proteínas solúveis totais, potencial antioxidante e teor de aminoácidos tipo micosporinas (MAAs). Por ser uma alga de sombra e não tolerar altas irradiâncias, Pterocladiella capillacea mostrou fotossensibilidade frente ao tratamento de maior intensidade luminosa, no entanto não foi evidenciado fotodano, indicando que a espécie possuiu mecanismos de repostas de tolerância eficientes, em especial ao dissipar energia não fotoquímica não regulada. Dessa forma, P.capillacea mostrou alta eficiência em fotoaclimatação e necessitou de pouca intensidade luminosa para manutenção de seus processos vitais. Os resultados do potencial antioxidante mostraram que a espécie é fonte natural de antioxidantes e pode ser utilizada como nutracêutico. Tal fato pode ser melhor explorado, já que o aumento de luz estimulou as defesas antioxidantes da espécie. A irradiância PAR em 300 μmol fótons.m-2.s-1propiciou o acúmulo de MAAs em P.capillacea, não foram observadas diferenças qualitativas na espécie ao longo do tempo, nem entre as irradiâncias. Foi identificada apenas o MAA chinorina, indicando que P.capillacea é fonte in natura deste composto amplamente utilizado pela indústria. Os resultados deste estudo complementam trabalhos ecofisiológicos prévios e fornecem subsídios a respeito da estratégia de vida de P. capillacea frente às mudanças em intensidades luminosa |