"Técnicas de geoprocessamento aplicadas à análise morfométrica"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Carvalho, Carlos Henrique Grohmann de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GIS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-10082006-155540/
Resumo: Neste trabalho, buscou-se o desenvolvimento e adequação de técnicas de análise morfométrica em Sistemas de Informações Geográficas. Como base de trabalho, foram utilizados os programas livres GRASS-GIS e a linguagem estatística R. Os parâmetros morfométricos estudados foram hipsometria, declividade, orientação de vertentes, perfis em varredura, densidade de lineamentos e de drenagem, rugosidade de relevo, isobases e gradiente hidráulico. A área de estudo localiza-se na borda leste do Quadrilátero Ferrífero (MG), e possui unidades geomorfológicas distintas: um relevo montanhoso a oeste (Serra do Caraça), separado por uma escarpa de centenas de metros de terrenos caracterizados por dissecação fluvial, que abrigam em sua porção central, um planalto sustentado por conglomerados ferruginosos cenozóicos. O elemento principal da análise morfométrica é o Modelo Numérico de Terreno (MDT), que pode ser interpolado a partir de curvas de nível ou de pontos cotados. Há ainda a possibilidade de utilizar MDTs produzidos pela agência espacial americana (NASA), disponíveis gratuitamente via internet. A metodologia proposta envolve principalmente operações básicas de SIG, como conversão entre formatos vetorial e matricial, operações matemáticas simples em mapas raster e interpolação de valores pontuais em superfícies contínuas. Análise de superfícies de tendência foi realizada para verificar a possibilidade de uso do método em estudos de morfotectônica. Foram ajustadas superfícies polinomiais de 1º a 6º grau, e as significâncias estatísticas de cada polinômio e do incremento do grau polinomial foram verificadas com análise de variância. Os mapas morfométricos produzidos permitiram a identificação de estruturas provavelmente relacionadas com a configuração atual da paisagem. Os mapas de resíduos para as superfícies de tendência mais representativas possuem boa correlação com as estruturas inferidas. A metodologia proposta pode ser adaptada aos diversos pacotes SIG existentes no mercado. O uso de programas livres e de código aberto garante o acesso a todos, e sua crescente popularização abre novas perspectivas nesse campo.