Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo avaliar se universidades brasileiras aumentaram a carga horária e o número de disciplinas de tecnologia nas matrizes curriculares de seus cursos de Graduação em Relações Públicas, especialmente após a publicação das DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) de 2013. Para atingir o objetivo, além da revisão de literatura, foram realizados: mapeamento de todos os cursos de Graduação em RP oferecidos no Brasil; pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade com coordenadores de IES (Instituições de Ensino Superior); e pesquisa documental, em que foi realizada análise das matrizes curriculares de 10 universidades do Brasil e do exterior. Entende-se que a ruptura da linha divisória entre emissor e receptor, provocada especialmente pelo advento da Web, acelerou a velocidade das trocas de informações, o que impactou a atividade de Relações Públicas e, também, as IES, que precisaram se adaptar a uma nova realidade para formar seus estudantes. Com as DCNs do Curso de RP, publicadas no Diário Oficial da União do dia 1° de outubro de 2013, que apresentam atenção ampliada sobre aspectos relativos à tecnologia, aparentemente buscou-se integração com essas mudanças. Após selecionar 10 universidades pelos critérios de IGC (Índice Geral de Cursos) do Inep/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação) e de proporção de cursos por regiões do país, foram realizadas entrevistas com coordenadores de curso de Graduação em RP de universidades públicas e privadas para averiguar como o tema \"tecnologia\" é tratado em diferentes realidades brasileiras. Constatou-se, por meio dos procedimentos metodológicos utilizados, aumento considerável no número de disciplinas de tecnologia e, o mais importante, na carga horária dedicada ao tema, o que pode permitir ampliação de desenvolvimento de habilidades e competências (literacias digitais) para lidar com plataformas digitais. |
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