Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mamblona Marques Romão, Raquel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44144/tde-17072018-142750/
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Resumo: |
Iniciativas no sentido de identificar o patrimônio geológico brasileiro com base em estratégias de Geoconservação vêm crescendo ao longo dos anos, em várias regiões do país. O presente estudo visa contribuir para a compreensão da trajetória e abrangência destas pesquisas que, apesar de importantes para a Geoconservação brasileira, são numericamente pouco expressivas devido a quatro fatores preponderantes: i) por serem pontuais; ii) devido à grande extensão do território brasileiro; iii) pela Geoconservação ainda ser uma ciência recente, sendo as pesquisas nacionais representativas apenas a partir de 2010; e iv) ainda que em número crescente, são poucos os pesquisadores envolvidos com a temática. Quanto maior o número de pesquisas realizadas sobre inventários do patrimônio geológico, melhor para a divulgação da Geoconservação no contexto acadêmico, intensificando o envolvimento de geocientistas com a temática, além do diálogo e da reflexão entre os diversos grupos de trabalho atuantes. Como parte destas iniciativas, métodos de inventário e avaliação quantitativa de sítios geológicos foram aplicados no município de Cananeia. O inventário resultou em doze sítios que representam contextos geológicos do Terreno Paranaguá, das intrusões alcalinas e básicas do Cretáceo, das variações do nível do mar no Quaternário e de processos atuais da dinâmica costeira. Onze geossítios foram definidos: 1) Metassedimentos da Praia do Pereirinha e intrusões alcalinas, 2) Metassedimentos da Ponta do Itacuruçá, 3) Serra do Itapitangui, 4) Sienito da Praia do Foles, 5) Granito Cambriú, 6) Granito Peralcalino do Ariri, 7) Granito milonítico do Ariri, 8) Intrusão diabásica do Pindaúba, 9) Intrusão alcalina do Morro de São João, 10) Terraço marinho pleistocênico do Mar Pequeno e 11) Processo erosivo dos depósitos litorâneos da Enseada da Baleia. Apenas um sítio da geodiversidade foi identificado, representado pelo Terraços de abrasão marinha da Ilha do Cardoso. A avaliação quantitativa foi feita por meio da plataforma de cadastro nacional GEOSSIT, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Os parâmetros avaliados para cada geossítio relacionam-se ao Valor Científico, Risco de Degradação e Potencial de Uso Educativo e Turístico. Em conjunto, estes dados pretendem contribuir para a reflexão acerca da situação atual da prática da Geoconservação no Brasil e para auxiliar iniciativas de valorização, divulgação e gestão da geodiversidade. |