Avaliação de polimorfismos dos genes das metaloproteinases da matriz no câncer de próstata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Reis, Sabrina Thalita dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-17122008-103016/
Resumo: Introdução: O Câncer de próstata (CaP) é o mais comum do homem brasileiro. É importante a identificação de alterações moleculares que possam prever o seu desenvolvimento e potencial biológico. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) são alterações da seqüência do DNA onde somente uma base é trocada com uma freqüência superior a 1% na população, que podem levar a modificações estruturais e funcionais na proteína, ou afetar a sua quantidade, e podem constituir marcadores de predisposição e prognóstico de neoplasias. Metaloproteinases (MMP) são proteínas da família de enzimas proteolíticas, que degradam a matriz extracelular, e SNP na sua estrutura têm sido associados ao comportamento de tumores. Objetivos: Avaliar a freqüencia de SNP nos genes das MMP1, 2, 7 e 9, em pacientes com CaP e grupo controle, relacionando com suscetibilidade para o desenvolvimento da doença e previsão de seu potencial biológico. Material e Métodos: A amostra é constituída por tecido não tumoral de 100 indivíduos com CaP, e 100 amostras controle representadas por soro de indivíduos saudáveis, sem câncer de próstata. O DNA foi obtido utilizando protocolos convencionais de extração. Para genotipagem foi utilizada técnica de identificação de base única com uso de sondas marcadas com fluoróforos (Taqman®) pela técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real. As freqüências alélicas foram calculadas e a comparação entre os grupos foi feita utilizando-se o teste de qui-quadrado com valor de significância de 0,05. Resultados: Nos genes das MMP1 a freqüência do genótipo homozigoto polimórfico esteve mais presente no grupo controle que no CaP (p>0,001). No gene da MMP9 o alelo polimórfico esteve mais presente em pacientes com CaP (p>0,001), e em tumores com escore de Gleason6 (p=0,003). No gene da MMP2 de acordo com estadiamento patológico o alelo polimórfico foi mais freqüente em tumores pT3 (p=0,026) e Gleason maior ou igual a 7(p=0,042). Conclusão: Nossos resultados sugerem que o polimorfismo no gene da MMP1 está associado a um caráter de proteção aos indivíduos quanto ao desenvolvimento do CaP. O polimorfismo no gene da MMP9 está associado a um aumento no risco de desenvolvimento desta neoplasia, e quando analisamos as associações com os fatores prognósticos encontramos uma correlação com tumores de melhor prognóstico. Por outro lado o polimorfismo do gene da MMP2 se associa a tumores não órgãoconfinados